Empurro o tempo com a barriga. Aos quintos dos infernos os que sucumbem. Que se matem os caga-regras. Ecat!
Solenemente me desculpo e foda-se.
Se a dor de saber-me só é um tanto maior do que a dor de
saber-me menos, então nem o chão, nem a chuva, nem o conto ou o palco darão
conta dessa bananosa toda.
Sêneca dizia que o seu mundo era pão e circo, que as escolas
estavam morrendo. Ele próprio morria. Inacreditável caralho.
Nada de aplausos ou vaias. Surras ou colos. Apenas uma
lanterna desleixadamente esquecida no canto da sala vazia. Fácil e dolorosa.
E eu me resguardando, um passo atrás.
Imbecis, imbecis! Por que eu me importo? Seria apenas um movimento contínuo, perpétuo. Mais um. Mas não me serve feito luva. Vou parar
essa bosta, mijar na fogueira. Sem juros nem correções.
Maya, boca traiçoeira, minha mão direita é que te faz
carinho. Sangue do meu sangue, verme do meu bucho. Sangue da nova aliança que faço. Sangra, porque agora sou surdo de ti. E acho graça da sua cara linda.
Ah, vozes do bem o do mal, evoé! Porque mesmo me
fingindo de morto, vou rir de vossas dúvidas e celebrar tudo aquilo que está em
movimento. Evoé filhos do Caos!!!
Eu? Eu quero acreditar. Porque lá no fundo, bem nos
confins, eu acredito sim. Mesmo sabendo que não é verdade.
lembrou-me Augusto dos Anjos.
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