O que traz em seus olhos
Que o brilho me acende a alma
Que a busca me transpassa o peito
E da vida espera tudo
O que diz sua boca
Que me rasga a fantasia
Que entorna a lágrima
E abrevia a dor com um sorriso amarelo
E quão pesado é seu punho
Que dilacera as certezas
Que escancara o caminho
E acolhe a dor espúria
De você tenho apenas a mim
A alma rota e sincera
A calça gasta
A mão áspera
E um gesto doce num contra-senso alienante
O que faz tua alma
Que me enche de sede
Que entope meu corpo
E acaricia as entranhas como quem não quer nada
Que doce fardo
Te perder de mim
E me encontrar em ti
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